quinta-feira, janeiro 25, 2007 |
O Mar, O Mar |
in Câmara Clara.
"I actually saw, in the diffused midsummer darkness-light, the creamy curling waves just below me, and the particular spiral of their movement in the confined space. Then I was in the water whose intense cold surprised me with a separate shock, and I made the instinctive swimmer's movement of trying to right myself; but my body was aware that no swimming could take place in that vortex. I felt as if my neck was breaking as I looked up to see a dome of dark faintly translucent green, the wave above me. I was choking and swallowing water, absorbed in the one task of getting another breath. At the same time I was able to think: this is the end. I fought, my whole body fought, now flailing senselessly in a maelstrom of powers which seemed about to dismember me." in "The Sea, The Sea", Iris Murdoch. |
posted by George Cassiel @ 2:29 da tarde |
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quarta-feira, janeiro 24, 2007 |
"Public reading" |
E que tal participar?
"All these readers, and their gestures, their craft, the pleasure, responsability and power they derive from reading, are commom whith mine. I am not alone."(Albert Mangel)
"Retomo aqui o mote para a série Public reading que continua aberta a colaborações dos leitores e leitoras deste blogue. As imagens devem ser enviadas para o endereço de correio electrónico anunciado no meu perfil." (in Câmara Clara)
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posted by George Cassiel @ 2:38 da tarde |
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"¿Pueden los híper ser espacios culturales?" |
(...) "Y es que cuando los libreros nos referimos a las grandes superficies y a los híper tenemos un claro prejuicio, no exento de base empírica, que es el de considerar que todo lo que puedan montar en el terreno de los libros será con el mismo criterio con el que montan la sección de pastas o congelados, maximización de la rotación, concentración en tres o cuatro grandes grupos editoriales y caducidad máxima del producto. Pues bien, esto demuestra que también los hiper pueden ser espacios culturales." A ler, ConValor. |
posted by George Cassiel @ 2:36 da tarde |
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Os agentes literários: que papel? |
Num artigo no Le Monde:
"(...) Le contrôle croissant des conglomérats sur l'édition a conduit nombre d'agents à changer leur manière de travailler. Notamment en mettant en avant cet argument : si les très gros éditeurs étaient d'abord intéressés par le profit, pourquoi les auteurs ne le seraient-ils pas ? Fi des vieilles formes de loyauté : les droits de chaque ouvrage devaient être offerts à qui en proposerait le meilleur prix. Résultat : un petit nombre d'auteurs se sont vu offrir des à-valoir de plus en plus élevés - des sommes qui souvent n'étaient pas couvertes par les ventes. Andrew Wylie a contribué à ce processus en amenant des auteurs littéraires comme Philip Roth - l'homme a en effet très bon goût, cela personne ne le nie - à quitter leur éditeur de toujours pour rejoindre le plus offrant. (...)"
Todo o texto aqui. |
posted by George Cassiel @ 2:33 da tarde |
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E porque não? |
Pedem para divulgar: "Colectânea de contos lésbicos feministas. Envio de trabalhos para anabelarocha2005@gmail.com até 31 de Maio de 2007. Tamanho: entre 3 a 20 páginas A5. Género: não totalmente poético, nem totalmente jornalístico - no entremeio vale tudo:). Um conto por autora. Aceitam-se pseudónimos. A motivação do projecto é alargar o espaço do dizível de sensibilidade lésbica na língua portuguesa, aceitando e desejando contribuições de lésbicas falantes de português em todo o mundo. Mais detalhes em http://zonaqueer.no.sapo.pt/contos_lesbicos.htm" |
posted by George Cassiel @ 2:30 da tarde |
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terça-feira, janeiro 23, 2007 |
Os argumentos... |
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posted by George Cassiel @ 9:29 da manhã |
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terça-feira, janeiro 16, 2007 |
Zapping... |
Tributo a Frank Zappa. A ver. |
posted by George Cassiel @ 6:15 da tarde |
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segunda-feira, janeiro 15, 2007 |
O Anjo de Meg |
Meg (Maria Elisa Guimarães), visita e visitada deste blog, deixou-nos. Diz-nos o Paulo: "Tudo nos conduz à consciência da fragilidade. Mas essa consciência não se dá no amor, não se dá nesse lugar do ser, no lugar onde recebemos e damos ser. A consciência da fragilidade do amor, da fragilidade da amada, no corpo desabrigado da minha amada e de nós para a amada, de mim para a amada, essa fragilidade dá-se no mundo, nos dias, na sombra."
O mesmo Paulo, lembrando um homónimo comm 2000 anos: "Sem amor, não temos onde ficar, não temos lugar onde ficar. Sem amor somos nós vagueando como cães, passeando nossa sombra pelo mundo."
"A Internet, que nos faz estar tão perto e tão longe do cotidiano das pessoas, a ponto de ignorarmos seus reais vínculos, deixa margem a que o Paulo José Miranda me corrija: «Mas a Meg não era só minha amiga.Era minha mulher.É minha mulher.»" |
posted by George Cassiel @ 9:28 da manhã |
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terça-feira, janeiro 09, 2007 |
Laudes#26 |
"Writing is like getting married. One should never commit oneself until one is amazed at one's luck. " Iris Murdoch |
posted by George Cassiel @ 3:12 da tarde |
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TLS |
O The Times Literary Supplement promovido a referência científica por comparação, obviamente, com alguma mediocridade. Um post exagerado, naturalmente, mas não deixa de ser curioso (ou divertido!). "Uma vez, uma colega de investigação (investigação em política, atenção; não ando com o estetoscópio, bata branca ou coisa que o valha) perguntou-me “por que raio dás tanta atenção ao romance, aos filmes, à música? Por que raio assinas o TLS e não a Foreign Affairs?”. Disse apenas que gostava. Lendo a última Atlântico, encontrei uma utilidade científica que iria agradar à minha colega. Os romances e demais coisas não-científicas e lunáticas, desprezadas num mundo de investigação que se julga muito científico e acima dos homens, ensinam-nos, entre outras coisas, a ser “mais duvidosos relativamente ao poder mágico do pensamento sobre a realidade” - Paulo Tunhas.
PS: no TLS, os textos que abordam temas políticos são melhores do que a maioria dos textos que surgem na literatura especializada e científica. Mas não digam nada a ninguém. É segredo. A academia de hoje depende desse segredo." Henrique Raposo, aqui.
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posted by George Cassiel @ 9:24 da manhã |
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Depois do eventual interesse que o filme terá despertado pelo autor, aqui fica uma sugestão de leitura: o número de Janeiro da Magazine Litteraire. "La récente parution en France d’un inédit, La Traversée de l’été, roman de jeunesse inachevé, a remis à l’honneur un écrivain déjà célébré l’an dernier par un film, Truman Capote, de Bennett Miller, adapté de la biographie de Gerald Clarke. Un deuxième film consacré à Truman Capote, Infamous, de Douglas McGrath, tiré de la biographie de George Plimpton (dont nous publions des passages inédits), sortira quant à lui cette année en France. Plus de vingt ans après sa disparition, Truman Capote continue donc à faire parler de lui. Ce n’était pas le moindre de ses talents quand il était encore de ce monde : ami d’Andy Warhol et de Marilyn Monroe, des puissants de Wall Street et des stars de Hollywood, il fut la proie rêvée des paparazzi, et le glamour du personnage occulta parfois son œuvre. On la relit aujourd’hui, loin du bruit des talk-shows et des ragots, et on admire son art du détail, sa finesse psychologique, une élégance de plume qui le dispute à un sens aigu de l’observation et de la mémoire des choses. Caméléon mondain, Truman Capote était aussi spirituel et affûté dans sa vie que dans ses livres, et sa déchéance finale, après la consécration de De sang-froid, ne doit pas faire oublier l’écrivain qu’il fut et qui reste, aujourd’hui, plus vivant que jamais". Um Dossier coordenado por Minh Tran Huy. |
posted by George Cassiel @ 9:14 da manhã |
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sexta-feira, janeiro 05, 2007 |
O Poeta e as desafinações |
O que o Poeta não sabe, outros nos dizem: "Prémio municipal de poesia Nuno JúdiceProvavelmente é preciso viver em Aveiro para perceber como a iniciativa é risível. Olho para a foto do Diário de Aveiro de ontem e vejo o vereador da cultura e Nuno Júdice sentados lado a lado, o vereador em primeiro plano, e não posso deixar de esboçar um sorriso. Perdoem a maldade, mas aposto que Capão Filipe não pega num livro, muito menos de poesia, há muito tempo, e nem lhe apetece dar-se a esse incómodo. Enfim, não é obrigado, bastaria ter noção do que é ou deve ser uma política de cultura para a cidade, uma qualquer. Mas não tem. Vai fazendo assim umas coisas para encher a vista e é capaz de convencer alguns. Esta é a última. Qual a razão de escolha de Nuno Júdice? Não sabemos, mas é verdade que esse é um detalhe de menor importância. Nuno Júdice terá afirmado "entender a escolha do seu nome não como uma homenagem pessoal, mas como uma homenagem à poesia viva". Modéstia do poeta que é grande. Por acaso escolheram bem. Não sabemos como. Como diz um amigo, que o desnorte lhes dê sempre para estas coisas!"
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posted by George Cassiel @ 9:51 da manhã |
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quinta-feira, janeiro 04, 2007 |
A distribuição em Portugal |
La Bodega Recôndita (que vale a pena acompanhar!), apresenta o seguinte quadro, relativo ao sector da distribuição do livro em Espanha (originalmente apresentado no blog Con Valor): A este propósito parece-me importante recordar alguns números e considerações apresentadas no 2º. CONGRESSO DE EDITORES , organizado pela UEP, por José da Ponte, da Sodilivros (numa comunicação sobre: O PRESENTE DA COMERCIALIZAÇÃO DO LIVRO EM PORTUGAL"):
Slide nº5:
Slide nº6:
A restante comunicação (tudo aqui) com mais dados preocupantes... e conclusões ainda mais! |
posted by George Cassiel @ 2:12 da tarde |
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Brétemas, em dois anos |
Foi ontem, mas não podia deixar de referi-lo: Brétemas fez dois anos. De serviço!
Notas do trabalho de um editor. A Manuel Bragado, muito obrigado pelo blog. |
posted by George Cassiel @ 1:57 da tarde |
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quarta-feira, janeiro 03, 2007 |
Descoberta em final de ano |
Para ver mais, aqui.
Mais do que um documentário. Uma experiência. |
posted by George Cassiel @ 11:54 da manhã |
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Novo ano e novas leituras |
Dois meses menos "postantes" neste blog criaram um estado de desactualização preocupante da coluna "as leituras de Cassiel". Entretanto passaram-se tantos livros, tantas palavras. Não ficou o registo e, por isso mesmo, desaparece também a referida coluna.
Não faz falta. Ia-me lembrando do que fui lendo... mas interessa-me mais o que ainda irei ler. Palavras futuras.
Cassiel regressa. Asas em folhas. Brancas, por escrever. São os futuros que se anunciam. |
posted by George Cassiel @ 10:20 da manhã |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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