segunda-feira, janeiro 15, 2007
O Anjo de Meg

Meg (Maria Elisa Guimarães), visita e visitada deste blog, deixou-nos.

Diz-nos o Paulo: "Tudo nos conduz à consciência da fragilidade. Mas essa consciência não se dá no amor, não se dá nesse lugar do ser, no lugar onde recebemos e damos ser. A consciência da fragilidade do amor, da fragilidade da amada, no corpo desabrigado da minha amada e de nós para a amada, de mim para a amada, essa fragilidade dá-se no mundo, nos dias, na sombra."

O mesmo Paulo, lembrando um homónimo comm 2000 anos: "Sem amor, não temos onde ficar, não temos lugar onde ficar. Sem amor somos nós vagueando como cães, passeando nossa sombra pelo mundo."

A Meg partiu. Mas permanece. Como escreve o Milton Ribeiro:

"A Internet, que nos faz estar tão perto e tão longe do cotidiano das pessoas, a ponto de ignorarmos seus reais vínculos, deixa margem a que o Paulo José Miranda me corrija: «Mas a Meg não era só minha amiga.Era minha mulher.É minha mulher.»"
posted by George Cassiel @ 9:28 da manhã  
1 Comments:
Enviar um comentário
<< Home
 

GEORGE CASSIEL

Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.

_________________


"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
About Me

George Cassiel
Portugal
See my complete profile
E-mail
georgecassiel[at]hotmail.com
Search

Previous Post
Archives
Links
Outras coisas a dizer
Caixa para alguns comentários (mais permanentes) em breve.
Template by

Free Blogger Templates

BLOGGER

® 2004-2008 by George Cassiel