segunda-feira, abril 24, 2006
Pequena interrupção
... pelas mesmas razões do ano passado!


Bad Schönbrunn, Suiça.
Continua a apetecer levar Thomas Mann debaixo do braço!
posted by George Cassiel @ 3:04 da tarde   1 comments
segunda-feira, abril 10, 2006
Autores sobre autores,
porque as leituras em mãos mudam!
posted by George Cassiel @ 4:42 da tarde   1 comments
sexta-feira, abril 07, 2006
Da cidade nervosa


Há livros em mãos que valem mesmo a pena ler.

Do editor:
"Da dinâmica cidade nervosa de Barcelona chegam-nos as crónicas jornalísticas de Enrique Vila-Matas, mestre de um género que combina o paradoxo com a ironia, sempre imbuído de um sentido da cultura muito pessoal.
O capítulo que compõe a primeira das quatro secções deste volume pode ser lido como um livro de relatos, pois cada uma das crónicas possui entidade de história. Na segunda parte encontramos um extenso texto inédito, "Mastroianni-sur-Mer", onde o autor, além de analisar as relações entre cinema e literatura, revela a surpreendente origem da sua vocação literária, estreitamente ligada à figura do actor italiano Marcelo Mastroianni. Na terceira, "Um tapete que se espalha em muitas direcções", Vila-Matas reflecte em torno das vicissitudes anteriores e posteriores à publicação de "Bartleby e Compañia" e da construção da original estrutura deste livro. Finalmente a quarta e última parte, "Escritos Shandys", recolhe alguns dos seus mais importantes artigos e ensaios literários publicados na imprensa nacional e estrangeira."



A propósito, escreve Manuel Jorge Marmelo:
"Já por aí vi recensões que tentam reduzir “Da Cidade Nervosa” a uma mera colecção das crónicas de Enrique Vila-Matas. Não é disso que se trata, porém. O livro deve ser lido, sobretudo, como uma viagem ao universo ficcional do autor catalão. Ali se percebe, por exemplo, como surge Bartleby & Companhia, de que modo as ficções são tributárias da biografia de Vila-Matas, como surge o fio narrativo de Paris Nunca se Acaba, formalmente muito próximo do texto da conferência em que Vila-Matas explica a génese e o desenvolvimento do Bartleby. Claro que o que ali está são crónicas – nas quais, como nos romances, ficção e realidade se misturam de um modo tão fascinante como intrigante -, mas “Da Cidade Nervosa” é, sobretudo, um complemento essencial para a compreensão da obra de Vilas-Matas."

posted by George Cassiel @ 3:03 da tarde   0 comments
Da Vida Secreta das Palavras - Silêncio
A minha sugestão para o desafio davidasecretadaspalavras.blogspot.com:


SILÊNCIO
(que forma melhor de explicar a escolha do que ficcionando-a?!)

"... permaneci em silêncio (________).
E então desisti. Abri o envelope cheio de selos, cheio de uma história que desconhecia e que me surpreendera na caixa do correio. Abri a proposta que me deixaria atónito por muito tempo, em silêncio, a olhar pela janela, para as árvores, e da janela para os papéis que vinham dentro do envelope, e dos papéis novamente para as árvores para lá da janela. Somos mais cruéis do que desumanos. Somos mais cruéis que desumanos. Somos a Besta. O anticristo. Somos todos a Morte. O frio saltitante da morte. Sacrificamo-nos a nós próprios, como se nos oferecessemos a um deus menor do Olimpo. Sacrificamos a simplicidade honesta da existência. Transformamo-nos e transformamos o mundo num palco de regras e limitações. Somos o nosso próprio carcereiro! A morte de nós mesmos. Num dos fragmentos. E eu?! Eu. Não sei porquê, mas senti uma repentina vontade de começar a ler aquilo tudo.
(Poderia começar assim a minha justificação, o meu acto de contrição! O tema da involuntariedade é recorrente na literatura, não é? O herói, e muitos nem o chegaram a ser, começa sempre por um acto involuntário: uma ida a um café a que nunca fora; um percurso pelo cemitério; aceitar um convite que à partida estaria recusado. É muitas vezes assim: abrimos um livro e lá está o homem, prontinho para nós escarrapachado! E o narrador, inteligente como tudo, entra-lhe na cabeça... sabe tudo o que ele pensa... mesmo no silêncio!

Saí e abandonei-me num passeio sem destino pelas ruas do bairro que envolve a minha casa, triturando e fazendo crepitar as folhas secas que caíam das árvores, como fazia em criança naquela terra que fora dos meus pais, naquele fim do mundo, naquele buraco onde me fizeram nascer, passeei sem destino apertando firmemente a folha amarrotada que trazia no bolso das calças, e desses minutos, duas horas talvez, nada, apenas______o vazio.
Silêncio."

O silêncio é essa maior simplicidade honesta da existência.
posted by George Cassiel @ 9:50 da manhã   0 comments
quarta-feira, abril 05, 2006
da vida secreta das palavras
As palavras do Poeta da amada rádio levaram-nos até outra porta que decidimos abrir.Falava de um lugar, um sítio na rede onde algumas pessoas decidiram colocar à votação qual a palavra mais bela do castelhano.

O sítio http://www.escueladeescritores.com/ pergunta aos cibernautas qual é para cada um a palavra mais bela no seu idioma. É bela a ideia.A ideia de Palavra. A Ideia com palavras.Fazem-no com o pretexto de celebrar o Dia do Livro, que aparece este mês no calendário (dia 23).A propósito do livro celebra-se a Palavra.Passeando por esse lugar virtual destacamos a escolha do poeta Luis García Montero :despertador “Que tem que ver com o dia que virá por diante, mas que é menos perigosa que amanhecer, que é desse tipo de palavras que se te apanha num descuido pode eventualmente transformar-se num hino; Despertar é avisar. Despertador é o que avisa.”Sentimo-nos avisados e apeteceu-nos fazer o mesmo aqui no burgo,aceitar o repto do Poeta da amada rádio que do alto da sua frequência incitava à pergunta:

e no nosso idioma qual é a palavra mais bela?

Se quer participar nesta declaração de amor às palavras pense naquela que quer eleger e escreva sobre ela, ou para ela , um pequeno texto que pode enviar para davidasecretadaspalavras@hotmail.com.

Os textos serão publicados por nós neste blog.A ideia fomos roubá-la aqui e aquiAs mãos para fazer são dos tripulantes do Navio de Espelhos e do George Cassiel.

Aqui na Livraria também vai haver um lugar onde deixar as palavras.Até dia 23 de Abril.

TUDO AQUI: "davidasecretadaspalavras"
posted by George Cassiel @ 6:34 da tarde   0 comments
E se as palavras me voltassem a fugir...
... e se espalhassem, como quem semeia vontades!
posted by George Cassiel @ 9:52 da manhã   0 comments
terça-feira, abril 04, 2006
Uns esquecem,
outros não: Dia Internacional do Livro Infantil.
posted by George Cassiel @ 6:26 da tarde   0 comments
Já estamos em Abril...
... e ainda não tinha escrito nada!
posted by George Cassiel @ 6:26 da tarde   0 comments

GEORGE CASSIEL

Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.

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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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