terça-feira, maio 31, 2005 |
Livros |
Não vim muito carregado... |
posted by George Cassiel @ 5:23 da tarde |
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quarta-feira, maio 25, 2005 |
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este blog vai mudar-se temporariamente para a Feira do Livro!
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posted by George Cassiel @ 12:57 da tarde |
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terça-feira, maio 24, 2005 |
Ignacio Vidal-Folch |
Ignacio Vidal-Folch, autor do romance "A Cabeça de Plástico" (Campo das Letras, 2001), de que gostei particularmente, volta às livrarias com "Turistas del ideal".
Notícia no ElCultural:
"No sólo le ha puesto un buen título, sugeridor, Vidal-Folch a su nueva novela, Turistas del ideal, sino que con esa locución define de maravilla un notable hecho contemporáneo. Alude al comporta- miento de ciertos creadores relevantes de la izquierda finisecular que pasean sus utopías por el ancho mundo mientras en su vida se atienen a vulgares patrones burgueses.
El pausado narrador barcelonés pone el dedo en la llaga de las contradicciones entre la ideología y los intereses y vanidades de aquellos escritores y artistas que se apuntan a todas las buenas causas y nadan a gusto en el capitalismo financiero y se benefician de la sociedad consumista de nuestros días. La fórmula “turistas del ideal” es un notable hallazgo conceptual. Y con éste en la pluma, el autor se dedica a demostrarlo minuciosamente aplicando los recursos de una imaginación distorsionadora, expresionista, burlesca, que no busca tanto la copia del natural como la parodia de hechos representativos. Para ello traza un argumento poco complicado y efectivo. En un país centroamericano, Tierras Calientes, coinciden para apoyar a un revolucionario llamado el Capitán varios de esos intelectuales. Entre ellos destacan Vigil, exitoso autor de novelas policíacas vinculado con el Partido Comunista; Augusto, pretencioso narrador portugués laureado con un Toisón, algo así como el Nobel, y el famoso cantautor Fortún. Aclara Vidal-Folch en una nota final que los personajes no se refieren a personas reales, pero los rasgos apuntan desde el comienzo a una identificación fácil con populares nombres de las letras y la canción, de modo que la base de una literatura en clave, nada retorcida, sirve para fortalecer la denuncia implacable de ese falso mundillo de la presunta progresía basado en el engaño y el egoísmo. El retrato vitriólicamente caricaturesco de los personajes muestra que bajo esos fantasmones solo hay inautenticidad, engreimiento y soberbia. Todo en ellos resulta por completo falso, tramposo, tanto las personas como su obra, vacua u oportunista.
Así, mediante situaciones esperpénticas, peripecias bufas y apostillas críticas demoledoras de la propia degradación de la literatura, desa- rrolla Vidal-Folch una sátira sin medias tintas, ocurrente casi siempre, y amena. Los múltiples registros del humor, aplicados por igual a las anécdotas y al tratamiento, desvelan la mentira en que se acuesta ese influyente y aureolado sector de nuestra sociedad. Y uno se lo pasa muy bien reconociendo los tópicos del día que el autor anota en su bienhumorado alegato. Un tipo de literatura como ésta, divertida y crítica, de una insólita valentía en un contexto social y cultural dominado por lo políticamente correcto, es necesaria y ha de aplaudirse. La invectiva contra el progresismo se hace, además, desde posturas diríamos más regeneracionistas que conservadoras. El pensamiento del autor parece ser algo así como: contra la estupidez allí donde se encuentre. Pero el diseño de su fábula deja un importante flanco abierto, el de una presentación muy maniquea de los personajes. Vigil y Augusto son tontos totales; más necios y pagados de sí mismos, imposible. Si en lugar de ser de izquierdas fueran de derechas serían igual de majaderos. Lo cual desmonta en buena medida la generalizadora tesis del turismo del ideal que Vidal-Folch vende." por Santos SANZ VILLANUEVA. |
posted by George Cassiel @ 12:39 da tarde |
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Grande Prémio do Romance e da Novela da APE para Vasco Graça Moura |
in Tsf Online:
«Por detrás da Magnólia», do escritor e tradutor Vasco Graça Moura, venceu esta segunda-feira a edição de 2004 do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE).
"O galardão, no valor de 15 mil euros, foi atribuído por maioria por um júri presidido por José Correia Tavares e constituído ainda por Fernando Campos, Serafina Martins, Teolinda Gersão, Teresa Martins Marques e Vergílio Alberto Vieira.
Apenas Teolinda Gersão fez uma escolha diferente, tendo votado no romance «O Vendedor de Passados», do escritor angolano José Eduardo Agualusa.
A esta edição do prémio, instituído em 1982 e atribuído pela 23ª vez, concorreram 85 romances e novelas - novo recorde -, de 60 escritores e 23 escritoras, publicados durante 2004 por 35 editoras.
José Correia Tavares, vice-presidente da APE, destaca que, ao longo da sua existência, o Grande Prémio de Romance e Novela já galardoou 20 autores diferentes, representados por 12 editoras, «estreando-se, desta feita e respectivamente, Vasco Graça Moura e a Quetzal».
Ainda de acordo com o responsável, das 85 obras candidatas «duas são em co-autoria», enquanto «outros dois autores apresentaram a concurso quatro e duas obras suas».
O escritor Vasco Graça Moura afirmou hoje sentir «um grande contentamento» por ter vencido o prémio, o primeiro que recebe na área da ficção.
«É uma distinção que me toca muito fundo», declarou o escritor à agência Lusa."
Da Editora: "A acção deste livro decorre em Gouvães do Douro, aldeia do Alto Douro que o autor conhece desde que nasceu, por de lá ser originária a familia materna de sua avó materna, e onde sempre passou as férias grandes, na infância e na adolescência. A história contada, as personagens que nela intervêm e as casas solarengas em que o fazem, são meras criações de ficção sem qualquer correspondência com a realidade histórica e, por vezes, com ligeira distorção de alguns pormenores da topografia."
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posted by George Cassiel @ 10:37 da manhã |
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Feira do Livro de Lisboa |
Falta 1 dia... |
posted by George Cassiel @ 10:32 da manhã |
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segunda-feira, maio 23, 2005 |
Faltam 2 dias... |
Há um ano foi assim. |
posted by George Cassiel @ 11:51 da manhã |
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Faleceu Paul Ricoeur |
por Maria joão Caetano, in Diário de Notícias, 22/05/05:
Um pensamento que atravessa todo o século XX
A relação com a História e a memória e o conhecimento que temos de nós próprios são temas fulcrais na obra do pensador francês, que procurava uma "filosofia reflexiva"
O filósofo francês Paul Ricoeur faleceu na madrugada de sexta-feira na sua casa de Chatenay Malabry, na região parisiense. Viúvo e pai de cinco filhos, Ricoeur tinha 92 anos e sofria de doença cardíaca. Intelectual empenhado e um dos maiores pensadores do século XX, a sua obra atravessou todos os grandes temas da filososfia.
As duas grandes guerras foram acontecimentos decisivos na vida pessoal de Ricoeur. Nascido a 23 de Fevereiro, em Valence, ficou órfão muito novo. O pai morreu na Primeira Guerra Mundial, quando Ricoeur tinha apenas dois anos, e ele foi educado por uma tia protestante, que o iniciou no estudo da Bíblia. Foi um jovem intelectualmente precoce, que passava grande parte do seu tempo entre livros. Em 1933 licenciou-se na Universidade de Rennes e, no ano seguinte, iniciou os seus estudos de Filosofia na Sorbonne, em Paris, onde foi discípulo de Gabriel Marcel.
A auspiciosa carreira académica foi interrompida pela Segunda Guerra Mundial. Foi chamado a servir o exército francês mas a sua unidade foi capturada durante a invasão alemã e Paul Ricoeur passou os cinco anos seguintes como prisioneiro de guerra. No campo de prisioneiros conheceu outros intelectuais, como Mikel Dufrenne, com quem organizou várias sessões de leitura e discussão. Foi também durante esse período que leu Karl Jaspers, autor que viria a influenciá-lo bastante, e que começou a traduzir as Ideas de Husserl.
Após a guerra, integrou o comité de redacção da revista Esprit, foi professor de História da Filosofia na Universidade de Estrasburgo (1948-1956) e em 1950 doutorou-se com duas teses (como é hábito em França) uma, mais pequena, precisamente com uma análise das Ideas de Husserl, e outra, mais extensa, sobre a filosofia da vontade, que viria a ser publicada com o título Le Voluntaire et l'Involuntaire. Em 1955 publicou Histoire et Vérité e, no ano seguinte, assumiu a responsabilidade pelo departamento de filosofia da Sorbonne, período que coincidiu com a publicação de algumas das suas obras mais importantes - Essai Sur Freud e La Symbolique du Mal.
Ricoeur foi ainda professor na recém-fundada Universidade de Nanterre (1956-1970), onde procurou escapar à tradição e ao ambiente sufocante da Sorbonne. No entanto, na sequência dos protestos do Maio de 68, Ricoeur, que no início tinha assumido uma posição moderada em defesa dos estudantes, acaba por ser alvo da ira dos jovens ao pedir a intervenção da polícia para manter a segurança no campus. Após os confrontos, demite-se da presidência do "conselho provisório de gestão" da universidade. Profundamente cristão, não marxista e desencantado com a França, em 1970 Paul Ricoeur muda-se para os Estados Unidos e para a Universidade de Chicago, onde fica até 1985. Ausente de todos os debates "revolucionários" dos anos 70, o filósofo continua a trabalhar, preparando a publicação dos três volumes de Temps et Recit.
Em 1990, publica Soi-même comme un autre e, de regresso a França, La Mémoire, l'histoire, l'oubli, onde interroga os historiadores sobre a sua prática. A sua última obra foi L'Hermenéutique biblique (2001). No ano passado, foi laureado com o prémio John W. Kluge, prestigiado galardão americano para as ciências humanas.
"Na linha de uma filosofia reflexiva", segundo as suas próprias palavras, Ricoeur procurava "uma variante hermenêutica da fenomenologia", tentando combinar a descrição fenomenológica com a interpretação hermenêutica, uma vez que não há possibilidade de conhecimento de si mesmo que não seja mediada por signos e símbolos. "Em última análise, o autoconhecimento coincide com a interpretação dada a esses termos mediáticos", escreveu. A sua obsessão com a questão do sentido e da interpretação levou-o a interessar-se também pela psicanálise e pela exegese bíblica, assim como pelo conhecimento histórico e pela narração, à qual consagrou aquela que é a sua obra mais difundida, Temps et Récit (1983-1985). Mas esta reflexão sobre a memória e a fidelidade ao passado fazia-se recorrendo também ao conceito de culpabilidade e de reconciliação com esse passado, introduzindo a questão do perdão.
Pensador engagé, militante socialista desde 1933 , Paul Ricoeur opôs-se a todos os totalitarismos, à guerra da Argélia (1954-1962) e à da Bósnia (1992). Nas suas intervenções mostrava uma preocupação com a justiça e com o "agir ético". Jean-Marie Colombani escreve no editorial de Le Monde que Ricoeur organizava toda a sua reflexão a partir de uma atitude fundamental "dar crédito ao outro, reconhecer em que é que ele tem razão, mesmo quando não partilhamos as suas posições". Também no Libération, Robert Maggiori afirmava ontem que Ricoeur, como todos os grandes filósofos, queria apenas uma coisa "perceber como o homem, na sua fragilidade, mantém o seu esforço de existir e o seu desejo de ser". No mesmo jornal, escreveu Gérard Dupuy: "Não há hiatos entre a vida e a obra de Ricoeur. No pensamento e na acção, uma mesma exigência incessante de honestidade". |
posted by George Cassiel @ 11:40 da manhã |
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12ª Bienal Internacional do Livro |
Terminou ontem, em S. Paulo. Vale a pena, ainda, visitar o site. |
posted by George Cassiel @ 11:35 da manhã |
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sexta-feira, maio 20, 2005 |
Bom fim de semana! |
"Woman Reading", Picasso, 1935 |
posted by George Cassiel @ 10:20 da manhã |
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terça-feira, maio 17, 2005 |
Um dia também das nossas letras... |
"Cada 17 de maio Galicia honra as súas Letras e a súa Lingua. A historia, os autores homenaxeados, aspectos xenéricos sobre o galego... están permanentemente ó seu dispor neste portal específico." |
posted by George Cassiel @ 9:48 da manhã |
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sexta-feira, maio 13, 2005 |
Bom fim de semana! |
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posted by George Cassiel @ 5:13 da tarde |
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Magazine de Maio |
Atenção à Magazine Litteraire de Maio, .
"Écrit-on encore des lettres ? Le courriel et le texto condamnent-ils la carte postale de vacances, les vœux de bonne année et les souhaits d’anniversaire, la belle déclaration d’amour ? Durant des siècles, la correspondance s’est imposée comme une pratique sociale qui accompagnait la montée de l’individualisme et le souci de soi. Jeu mondain plutôt que genre fixe, la lettre constituait un espace d’écriture libre, même si des recueils et des manuels en fournissaient les modèles. Intermédiaire de l’échange intellectuel, fondement de la République des Lettres, elle était plus souple et plus directe que le traité. Le roman s’en est saisi pour se donner les apparences de l’authenticité. Dans la marge des genres reconnus, la lettre reste une constante mise en question de l’écriture, une interrogation sur les limites de la littérature." |
posted by George Cassiel @ 10:08 da manhã |
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A visitar |
o especial Letras Galegas 2005 - Vieiros!
Destaca-se o especial Lourenzo Varela (1916-1978): "do fillo da emigración, do mozo rebuldeiro, do activista cultural, do militante entregado, do poeta combatente, do exiliado creativo, do ensaísta agudo, do emigrante forzado, do home con raíces e memoria de Galiza".
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posted by George Cassiel @ 10:03 da manhã |
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quarta-feira, maio 11, 2005 |
PRIMEIRO ANIVERSÁRIO |
Há um ano começou assim:
Início da liberdade
Apenas um início. Apenas. Três sílabas num momento.
Cassiel @ 7:01 PM
George Cassiel convida todos a festejar, hoje, o seu primeiro aniversário. |
posted by George Cassiel @ 10:00 da manhã |
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segunda-feira, maio 09, 2005 |
De regresso... |
... aos posts! |
posted by George Cassiel @ 12:22 da tarde |
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Do Brasil... sites de literatura - VIII |
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posted by George Cassiel @ 12:26 da manhã |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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