quarta-feira, abril 05, 2006 |
da vida secreta das palavras |
As palavras do Poeta da amada rádio levaram-nos até outra porta que decidimos abrir.Falava de um lugar, um sítio na rede onde algumas pessoas decidiram colocar à votação qual a palavra mais bela do castelhano.
O sítio http://www.escueladeescritores.com/ pergunta aos cibernautas qual é para cada um a palavra mais bela no seu idioma. É bela a ideia.A ideia de Palavra. A Ideia com palavras.Fazem-no com o pretexto de celebrar o Dia do Livro, que aparece este mês no calendário (dia 23).A propósito do livro celebra-se a Palavra.Passeando por esse lugar virtual destacamos a escolha do poeta Luis García Montero :despertador “Que tem que ver com o dia que virá por diante, mas que é menos perigosa que amanhecer, que é desse tipo de palavras que se te apanha num descuido pode eventualmente transformar-se num hino; Despertar é avisar. Despertador é o que avisa.”Sentimo-nos avisados e apeteceu-nos fazer o mesmo aqui no burgo,aceitar o repto do Poeta da amada rádio que do alto da sua frequência incitava à pergunta:
e no nosso idioma qual é a palavra mais bela?
Se quer participar nesta declaração de amor às palavras pense naquela que quer eleger e escreva sobre ela, ou para ela , um pequeno texto que pode enviar para davidasecretadaspalavras@hotmail.com.
Os textos serão publicados por nós neste blog.A ideia fomos roubá-la aqui e aquiAs mãos para fazer são dos tripulantes do Navio de Espelhos e do George Cassiel.
Aqui na Livraria também vai haver um lugar onde deixar as palavras.Até dia 23 de Abril.
TUDO AQUI: "davidasecretadaspalavras" |
posted by George Cassiel @ 6:34 da tarde |
|
|
|
GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
_________________
"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
|
|
|