sexta-feira, abril 07, 2006
Da cidade nervosa


Há livros em mãos que valem mesmo a pena ler.

Do editor:
"Da dinâmica cidade nervosa de Barcelona chegam-nos as crónicas jornalísticas de Enrique Vila-Matas, mestre de um género que combina o paradoxo com a ironia, sempre imbuído de um sentido da cultura muito pessoal.
O capítulo que compõe a primeira das quatro secções deste volume pode ser lido como um livro de relatos, pois cada uma das crónicas possui entidade de história. Na segunda parte encontramos um extenso texto inédito, "Mastroianni-sur-Mer", onde o autor, além de analisar as relações entre cinema e literatura, revela a surpreendente origem da sua vocação literária, estreitamente ligada à figura do actor italiano Marcelo Mastroianni. Na terceira, "Um tapete que se espalha em muitas direcções", Vila-Matas reflecte em torno das vicissitudes anteriores e posteriores à publicação de "Bartleby e Compañia" e da construção da original estrutura deste livro. Finalmente a quarta e última parte, "Escritos Shandys", recolhe alguns dos seus mais importantes artigos e ensaios literários publicados na imprensa nacional e estrangeira."



A propósito, escreve Manuel Jorge Marmelo:
"Já por aí vi recensões que tentam reduzir “Da Cidade Nervosa” a uma mera colecção das crónicas de Enrique Vila-Matas. Não é disso que se trata, porém. O livro deve ser lido, sobretudo, como uma viagem ao universo ficcional do autor catalão. Ali se percebe, por exemplo, como surge Bartleby & Companhia, de que modo as ficções são tributárias da biografia de Vila-Matas, como surge o fio narrativo de Paris Nunca se Acaba, formalmente muito próximo do texto da conferência em que Vila-Matas explica a génese e o desenvolvimento do Bartleby. Claro que o que ali está são crónicas – nas quais, como nos romances, ficção e realidade se misturam de um modo tão fascinante como intrigante -, mas “Da Cidade Nervosa” é, sobretudo, um complemento essencial para a compreensão da obra de Vilas-Matas."

posted by George Cassiel @ 3:03 da tarde  
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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