sexta-feira, setembro 29, 2006 |
A propósito da interrupção de ontem... sobre aznar! |
Não posso deixar de concordar com a maior parte do que é dito nos comentários que surgiram ao post sobre a postura da dita jornalista responsável pelo programa Prós e Contras. Mas... (também um mas!), não julgo que, por mais vontade que houvesse da minha parte de obrigar Aznar a enlodar-se na imundície que criou na vizinha Espanha (em particular aquando da sua saída), a atitude da entrevistadora se justificasse. Ainda assim, e acreditando que é possível fazer entrevistas e debates sem falsas simpatias e reverências, assumindo uma postura pouco típica no jornalismo português – não se intimidar perante “individualidades” – não posso aceitar a manifesta tentativa de enviesar o discurso dos convidados (e desta feita não falo de Aznar), procurando descobrir palavras não ditas e intenções escondidas. E esta, sim, é atitude típica da dita jornalista, não só no programa desta segunda-feira, e não só com aqueles convidados, mas invariavelmente em todos os programas. A sua honestidade intelectual ou, quando muito, o seu eventual profissionalismo não a deveriam permitir procurar encaminhar os debates para as suas próprias conclusões: para isso não precisava sequer de debate nem de convidados! A senhora poderia passar as duas ou três horas a falar sozinha. Cansa ouvir muitos dos seus convidados repetir: “não foi isso que disse”, “olhe que não”, “essa é uma interpretação abusiva”, …E são-no de facto! Para além de, frequentemente, abusar do senso comum e da falta de preparação. |
posted by George Cassiel @ 9:51 da manhã |
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quinta-feira, setembro 28, 2006 |
FNAC à venda! |
No "Le Figaro". "Depuis la vente du Printemps, la Fnac est l'enseigne au taux de marge le plus faible de ce pôle. Mais elle a de positions fortes en France et la possibilité de gagner d'importantes parts de marché à l'étranger. Elle a réalisé l'an dernier 4,4 milliards d'euros de chiffre d'affaires, soit le quart des ventes de PPR et 13 % de son résultat opérationnel. " |
posted by George Cassiel @ 2:51 da tarde |
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quinta-feira, setembro 21, 2006 |
O regresso, pela fantasia. |
In Diário Digital:
Obra de Tolkien concluída pelo filho vai ser publicada
Uma obra inacabada do escritor John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973) será publicada na próxima Primavera, depois de o seu filho a ter completado, informou hoje a editora britânica HarperCollins.
Com base nos rascunhos deixados pelo pai, Christopher Tolkien, de 81 anos, consagrou 30 anos a finalizar «The Children of Hurin», obra que o autor de «O Senhor dos Anéis» começou a escrever em 1918, mas deixou incompleta.
Embora tenham já sido publicados excertos da obra, só agora ela será dada a conhecer na íntegra.
Do lote de personagens fazem parte os elfos e os anões da Terra Média que aparecem noutras obras de Tolkien.
Para a directora executiva da HarperCollins, Victoria Barnsley, o livro é «uma história épica, com aventuras, tragédia, companheirismo e heroísmo».
«É uma das melhores demonstrações da habilidade de JRR Tolkien como contador de histórias», sintetizou, assegurando que a obra contém uma narrativa tão dramática e poderosa como a de «O Senhor dos Anéis».
Christopher Tolkien dedicou a sua vida ao estudo e à divulgação da obra do pai. Foi ele o responsável pela edição e publicação, há mais de 50 anos, de «O Silmarillion», uma compilação póstuma.
São também da autoria de Christopher os mapas que ilustram «O Senhor dos Anéis».
Diário Digital / Lusa |
posted by George Cassiel @ 11:28 da manhã |
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terça-feira, setembro 12, 2006 |
Atenção: qualidade e sucesso anunciado! |
Na Lire deste mês (entre outras críticas em outros locais): "Une puissance d'évocation, un style mêlant violence et onirisme: ce premier roman de Jonathan Littell a enthousiasmé la rédaction. Voici le portrait de l'auteur et un extraitC'est un choc! Voici un livre dont on sort hagard et pantelant. Un de ces rares romans appelés à devenir un classique. La quatrième de couverture parle d'ailleurs non pas d'un premier roman mais d'une «première œuvre littéraire», convoquant Eschyle, Vassili Grossman ou Les damnés de Visconti. Rien que ça! Jonathan Littell a trente-huit ans. Il est américain, écrit en français. Son coup d'éclat, un pavé dérangeant et fascinant, interroge le mal historique, le mal idéologique et le mal personnel. Le volume pèse son poids: neuf cents pages (avec appendices) dotées d'une force incroyable, d'une diabolique dimension épique. Un opéra baroque et décadent mêlant réalisme, violence et onirisme. " (tudo aqui) |
posted by George Cassiel @ 10:32 da manhã |
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segunda-feira, setembro 11, 2006 |
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posted by George Cassiel @ 9:47 da manhã |
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sexta-feira, setembro 08, 2006 |
Fim de semana |
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posted by George Cassiel @ 5:53 da tarde |
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Laudes#24 |
"Todo o amor, verdadeiro amor, é uma catástrofe e, nesse sentido, implica necessariamente que aquele que ama se torne outro, isto é, se torne naquilo que ele é."
Para quem anda desatento: Paulo José Miranda com um novo e incontornável blog. |
posted by George Cassiel @ 10:10 da manhã |
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quinta-feira, setembro 07, 2006 |
Criando uma livraria |
Um wiki:
"Quizás es ya momento de superar la cultura de la queja y acercarnos a los espacios colaborativos. Algunas experiencias positivas así lo atestiguan. Tras años de enredar con libreros se nos ha ocurrido que puede ser una buena idea abrir un espacio colaborativo que intente dar respuesta, sugerir y abrir interrogantes sobre el presente y futuro del quehacer librero y, también, por qué no del sector del libro.
Este espacio, a partir de ahora, se plantea como abierto y colaborativo.
Nosotros propondremos un esquema inicial que permita empezar a andar y que, en parte, es fruto de nuestra propia experiencia de trabajo y de otros trabajos y estudios realizados, por ejemplo, por Cegal y que poco a poco, y respondiendo a la propia demanda, iremos completando, cambiando y mejorando.
En muchas ocasiones aparecerán, incluso las empresas o colectivos para quien se pensó la actuación. Ello no pretende nada más que demostrar la practicidad, en algunos casos, del material empleado y sugerido.
Sin más ahí va el esquema inicial de trabajo que poco a poco iremos completando con materiales y documentos prácticos, con direcciones y datos de interés e intentando dar respuesta a las posibles peticiones que ya podéis dirigir a Opinión con Valor."
Tudo aqui. |
posted by George Cassiel @ 10:27 da manhã |
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terça-feira, setembro 05, 2006 |
Livrossobrelivros |
Através de Brétemas, chego aqui: "reunir la mayor cantidad de información sobre los libros sobre el mundo de la edición que se han publicado en español. Aquí coloco a disposición de todos parte de la información que he recabado con el tiempo." Libros sobre edición El coloquio de los lectores. Robert Darnton. Fondo de Cultura Económica, México, 2003. Gestión de proyectos editoriales. Gill Davies. Fondo de Cultura Económica, México, 2005. La industria del libro. Jason Epstein. Anagrama, Barcelona, 2002. Señor service. Biografía de un editor. Carlo Feltrinelli. Tusquets, España, 2001. (continua...)
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posted by George Cassiel @ 9:40 da manhã |
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segunda-feira, setembro 04, 2006 |
No Câmara Clara |
Londres, 2004.
All these readers, and their gestures, their craft, the pleasure, responsability and power they derive from reading, are commom whith mine. I am not alone. (Albert Mangel)
[o mote para a série Public reading que passa a estar aberto a colaborações. Fotos podem ser enviadas para o endereço de correio electrónico anunciado no perfil.] |
posted by George Cassiel @ 3:38 da tarde |
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domingo, setembro 03, 2006 |
Starting to read |
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posted by George Cassiel @ 11:42 da manhã |
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sábado, setembro 02, 2006 |
DESTAQUE: "A voz que nos trai" |
Paulo José Miranda tem um novo blog. Promete, como não poderia deixar de ser, tornar-se uma visita habitual. Sempre assim, com qualidade, exigência. Sempre, Paulo: A voz que nos trai.
"Tenho vivido em muitas e estranhas partes deste mundo, outras nem tanto. Mas no fundo a minha casa é a internet.", PJM. |
posted by George Cassiel @ 12:25 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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