quarta-feira, julho 21, 2004 |
Sabedoria Popular |
Pela boca morre o peixe, diz-se há muito.
Agora sabemos, ainda, que p'rá europa foge o cherne!
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posted by George Cassiel @ 4:07 da tarde |
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Novidades incríveis |
... não há uma única referência a Gonçalo M. Tavares no JL de hoje!
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posted by George Cassiel @ 2:19 da tarde |
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sexta-feira, julho 16, 2004 |
A conta gotas |
O governo vai saindo
a conta gotas.
Espero que sejam oftalmológicas,
porque nem quero acreditar no que tenho estado a ver!
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posted by George Cassiel @ 7:13 da tarde |
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quarta-feira, julho 14, 2004 |
Esclarecimento sobre "Em mãos" |
Pediram-me que explicasse se só leio o que tem aparecido na coluna "Em mãos"!
Não.
Ficam, apenas, registados os livros cuja leitura aconselho.
A título de exemplo, não destaquei este:
cuja leitura NÃO aconselho! |
posted by George Cassiel @ 11:09 da manhã |
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Novo "Em mãos" |
«Variações sobre uma tela de Tintoretto. Thomas Bernhard confronta-nos musicalmente com o desencanto do mundo. (...) «Antigos Mestres» confronta-nos, entre outras coisas, com uma Europa cultural e civilizacionalmente abjecta. Mas há que sublinhar o requinte prosódico – cujo “hipnotismo” o tradutor soube recriar – com que semelhante abjecção é expressa.»
Manuel de Freitas in revista «Actual» (Expresso) em 6/12/2003, em 10-12-2003
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posted by George Cassiel @ 11:06 da manhã |
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Á margem... |
no início tive mesmo a certeza de que este blog iria passar à margem das discussões políticas, mas não consigo... aí vai:
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posted by George Cassiel @ 10:53 da manhã |
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segunda-feira, julho 12, 2004 |
Um país... |
de luto!
desaparece Sousa Franco, Lino de Carvalho, Sophia, Maria de Lourdes Pintasilgo e... a democracia!
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posted by George Cassiel @ 11:29 da manhã |
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segunda-feira, julho 05, 2004 |
Sophia (1919 - 2004) - III |
Há momentos em que, apesar de permanecerem as obras, quem parte também leva consigo muito de nós. |
posted by George Cassiel @ 12:09 da tarde |
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Sophia (1919 - 2004) - II |
PARA SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN
"Vejo-te sempre vertical num apogeu azul
em que celebras as coisas e pronuncias os nomes
com a claridade das cúpulas e das evidências solares
Em ímpetos claros vais figurando o cristal
que dos actos transferes para as palavras límpidas
(…)
És o dia a claridade do dia dominado
e de cimo em declive és o oriente amanhecendo
Frágil é o teu poder? Frágil e perfeitíssimo
(…)"
António Ramos Rosa |
posted by George Cassiel @ 12:08 da tarde |
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Sophia (1919 - 2004) - I |
Tive amigos que morriam, amigos que partiam
Outros quebravam o seu rosto contra o tempo.
Odiei o que era fácil
Procurei-te na luz, no mar, no vento.
"No Tempo Dividido e Mar Novo",
1985: 82
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posted by George Cassiel @ 12:06 da tarde |
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Sophia (1919 - 2004) |
por Arpad Szènes
Barco
Margens inertes abrem os seus braços
Um grande barco no silêncio parte.
Altas gaivotas nos ângulos a pique,
Recém-nascidas à luz, perfeita a morte.
Um grande barco parte abandonando
As colunas de um cais ausente e branco.
E o seu rosto busca-se emergindo
Do corpo sem cabeça da cidade.
Um grande barco desligado parte
Esculpindo de frente o vento norte.
Perfeito azul do mar, perfeita a morte
Formas claras e nítidas de espanto
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posted by George Cassiel @ 12:01 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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