segunda-feira, julho 05, 2004
Sophia (1919 - 2004) - II
PARA SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

"Vejo-te sempre vertical num apogeu azul
em que celebras as coisas e pronuncias os nomes
com a claridade das cúpulas e das evidências solares
Em ímpetos claros vais figurando o cristal
que dos actos transferes para as palavras límpidas
(…)
És o dia a claridade do dia dominado
e de cimo em declive és o oriente amanhecendo
Frágil é o teu poder? Frágil e perfeitíssimo
(…)"


António Ramos Rosa
posted by George Cassiel @ 12:08 da tarde  
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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