quarta-feira, maio 14, 2008 |
Literatura e ciência |
"So bring together obsolete theory, inadequate methods, unbridled ideological bias, and a spirit of surrender to "unknowability," and you have the modern situation in academic literary study - a system that seems to be designed not to generate reliable and durable knowledge." [...] "The changes I'm recommending would constitute a paradigm shift. They would require deep alterations in what literature departments teach and how students are trained. Of course, graduate students would still take the familiar courses on Shakespeare, Victorian novels, and 20th-century poetry, but they would also take courses covering scientific research methods, the basics of statistics and probability, and current thinking in the sciences of the mind."
Para rir... ou para reflectir?! |
posted by George Cassiel @ 9:23 da manhã |
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terça-feira, maio 06, 2008 |
Pensar o impossível |
Lendo The Observer encontramos isto:
"Given that Zimbabwe has for a long time been staging a drama before a worldwide audience, it's amazing that anyone felt it necessary to mount an arts festival. But someone did 10 years ago, and the Harare International Festival of the Arts (HIFA) has been running ever since. Perhaps when the world is looking in your direction and counting down to economic and civil collapse, the only thing to do is to build a giant stage and start thinking the impossible."
Terminou no Domingo, mas aqui fica o site do festival: Harare International Festival of the Arts. |
posted by George Cassiel @ 8:54 da manhã |
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"The Elvis of cultural theory" |
“Everybody in the World Except US Citizens Should Be Allowed to Vote and Elect the American Government”. Uma entrevista com Slavoj Zizek. |
posted by George Cassiel @ 8:48 da manhã |
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Respiração do mar |
Errantes as palavras, as janelas, respiração à flor do mar no côncavo da arca ombro imenso que não encerra, todo o espaço como um só corpo onde o vento começa.
António Ramos Rosa
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posted by George Cassiel @ 8:46 da manhã |
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segunda-feira, maio 05, 2008 |
Regresso ao cais |
no marítimo lodo da fala fazem ninho pássaros de sal com suas asas afiadas sulcam o susto de ficar sozinho e a cabeça sibilante de uma libélula esvoaça na visão dourada do sonho o tempo circular dos dedos no corpo as mãos em movimento de esquecidos barcos sobre vagas de poalha estelar onde naufragam as palavras sem nexo e repetidos gestos devasso percursos de entorpecidas praias algures no estilhaço rubro dos mapas abandono o que amei já não tem importância e regresso ao isolamento onde a treva se enche de segredos e a voz do mar acorda o dormente coração do adolescente marinheiro que partiu para morrer
o sonho agarra-se ao sarro das velas e a alba fustiga os vidros da janela onde encostei a cara para chorar como as glicínias regresso ao cais com este lamento ao leme os pulsos cansados pelo brilho cortante do sal aceso no vento que transporta e agita as silentes sombras de feras longínquas e perfura o sono e a gestação fantástica dos lírios
magoadas águas reflectindo cicatrizes lancinantes de néons o cais por fim o cais onde desembarcamos e de nossos corpos não nos lembraremos mais
Al Berto
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posted by George Cassiel @ 11:51 da manhã |
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Matsuo Basho (1644 ~ 1694) |
"Nuvens -uma oportunidade de enganaro olhar da Lua."
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posted by George Cassiel @ 11:50 da manhã |
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sexta-feira, maio 02, 2008 |
Fim de semana |
Prefiro ser cremado a ser enterrado, e prefiro os dois a uma semana que não tem fim! (uma adaptação muito livre de Woody Allen) Volto depois...
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posted by George Cassiel @ 5:20 da tarde |
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Murasaki traduzida |
Escrevi aqui em Março de 2005: «Se há obra GIGANTE da literatura universal não traduzida em Portugal, esta é certamente uma delas! A autora, Murasaki Shikibu, dama do palácio imperial japonês da corte Heian, escreveu este monumento literário no século XI.Apontado por muitos como o primeiro "verdadeiro romance" da literatura universal, esta obra retrata a vida na corte no Japão medieval. Recomendo, para iniciar o desafio da leitura de "Gengi", o livro de Liza Dalby, editado pela Gótica, "A Historia de Murasaki".»
Acabou por surgir numa simpática referência (12/03/2005) da Isabel Coutinho no, então, Mil Folhas.
E aqui estamos nós, finalmente, com a tradução na Relógio D'Água. |
posted by George Cassiel @ 3:05 da tarde |
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Magazine Littreraire |
O número deste mês pode interessar a quem queira começar a comemorar o centésimo aniversário de Lévi-Strauss. |
posted by George Cassiel @ 2:39 da tarde |
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As batalhas de Doris Lessing |
No Daily Telegraph: a ler. |
posted by George Cassiel @ 2:23 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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