segunda-feira, janeiro 31, 2005
"Buchholz celebra libertação de Auschwitz"*
* notícia TSF online:

"A livraria Buchholz, a recuperar de um período de dificuldades financeiras, quer regressar à tradição de espaço de debate, pelo que assinala dia 27 deste mês a passagem de 60 anos sobre a libertação de Auschwitz pelo Exército Vermelho.

A iniciativa da Buchholz surge poucos dias depois de um e-mail anónimo ter sido enviado para a comunicação social a dar conta de que a livraria estaria em alegada pré-falência, o que foi negado pelo seu novo director-geral, José Leal Loureiro, que admitiu apenas «um período de dificuldades, relacionado com a conjuntura do país».

O ciclo de iniciativas da Buchholz, que terá patente uma exposição-venda de livros sobre Auschwitz, incluirá a projecção do filme de cariz documental «Shoah» (que significa catástrofe em hebraico), de Claude Lanzmann.

O documentário foi rodado entre 1976 e 1982, período em que Lanzmann recolheu 350 horas de filme num trabalho que não visa, apesar do método utilizado, ser um trabalho de jornalista ou de historiador, mas uma criação artística.

Pela hora de almoço terão lugar algumas leituras de poemas e textos de Paul Celan, Robert Antelme, Primo Levi, Jorge Semprun, Borowski, Imre Kertész, entre outros, tanto por convidados como por frequentadores da livraria que desejem participar.

Ao final da tarde, realiza-se o debate «Ninguém testemunha pela testemunha», que será moderado por António Guerreiro e contará com as participações de Esther Musznik, Manuel Villaverde Cabral, Maria Filomena Molder, Gonçalo M Tavares e Teresa Seruia."
posted by George Cassiel @ 3:14 da tarde  
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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