quinta-feira, janeiro 27, 2005 |
Políticas Culturais |
Lerei com atenção o post assinado por João MacDonald do Barnabé, a que o Miguel faz referência, relembrando um post meu a propósito das propostas partidárias sobre política cultural.
Para aguçar o apetite:
"A pobreza do debate cultural na pré-campanha só tem sido furada pelo PS e pelo BE. A 19 de Janeiro, numa sessão do Fórum Novas Fronteiras (com a presença de Manuel Maria Carrilho, Lídia Jorge, Rui Vieira Nery e Augusto Santos Silva), José Sócrates disse que “o livro e a leitura” e “o cinema e o audiovisual” são as prioridades do seu partido no que diz respeito a corrigir os cortes orçamentais efectuados nos últimos três anos. Anunciou ainda o lançamento de um “passe cultural” que permitirá o acesso à vários equipamentos culturais do país (informação fútil, que não revela política alguma). Junte-se isto a duas singelas linhas no resumo do programa eleitoral do PS (tanto quanto consegui ler na Internet): rever o sistema de apoio às artes dos espectáculos e a percentagem do Orçamento do Estado para a cultura – e aí está tudo o que se sabe. O mais foi o “plano tecnológico” como estratégia que também vai na linha de um livro que Carrilho emprestou ao secretário-geral do PS: The Rise of the Creative Class do economista norte-americano Richard Florida (best seller nos EUA, publicitado em www.creativeclass.org).
Já o BE reuniu no passado 15 de Janeiro, na Faculdade de Letras de Lisboa, um fórum alargado sobre vários temas, entre os quais a cultura. Estiveram presentes, entre outros, António Mega Ferreira, Alberto Seixas Santos, Maria João Seixas e Miguel Portas. Não tenho informação sobre que assuntos em concreto foram debatidos." (macdonald, barnabé) |
posted by George Cassiel @ 5:12 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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