terça-feira, dezembro 12, 2006 |
Resultados de sondagens... |
Si vous deviez rêver votre librairie idéale, que rajouteriez-vous? Pouvoir consulter une base bibliographique de référence 31.6% Avoir une offre de livre plus diversifiée 31.4% Installer des espaces de lecture, pouvoir prendre un café 19.5% Organiser des animations (lectures publiques...) 2.4% Proposer la livraison à domicile 2.5% Organiser des débats littéraires 3.7% Raccourcir les délais de commande 5.9% Organiser plus de signatures 3%
Nombre de votants : 595
Valem o que valem!... Aqui.
Mas vale a pena discuti-los. |
posted by George Cassiel @ 8:40 da tarde |
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Lembrando-o... "o nosso dever de falar" |
Ao longo da muralha que habitamos Há palavras de vida há palavras de morte Há palavras imensas,que esperam por nós E outras frágeis,que deixaram de esperar Há palavras acesas como barcos E há palavras homens,palavras que guardam O seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras,surdamente, As mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras e nocturnas palavras gemidos Palavras que nos sobem ilegíveis À boca Palavras diamantes palavras nunca escritas Palavras impossíveis de escrever Por não termos connosco cordas de violinos Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar E os braços dos amantes escrevem muito alto Muito além da azul onde oxidados morrem Palavras maternais só sombra só soluço Só espasmos só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados E entre nós e as palavras, o nosso dever falar
Mário Cesariny |
posted by George Cassiel @ 8:36 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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