sexta-feira, junho 16, 2006 |
Entrevista |
(...) Clarice Lispector: Diga alguma coisa que me surpreenda. Pablo Neruda: 748. (...) CL: Que acha da literatura engajada? PN: Toda literatura é engajada. (...) CL: Como se processa em você a criação? PN: Com papel e tinta. Pelo menos essa é a minha receita. (...) CL: O que é que você mais deseja para você mesmo como indivíduo? PN: Depende da hora do dia. (...) CL: Como é que você descreve um ser humano o mais complexo possível? PN: Político, poético. Físico. (...) CL: Você já sofreu muito por amor? PN: Estou disposto a sofrer mais. (...)
(da entrevista de Clarice a Pablo Neruda, Brasil, - não me foi possível, ainda, identificar a data!) |
posted by George Cassiel @ 10:03 da manhã |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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