sexta-feira, janeiro 07, 2005
No meu bairro, ali ao fundo da rua II
Ali ao fundo da rua, ao virar da esquina, depois da Fábrica das Coisas Pequenas, há um bosque muito verde. Assim verde como a relva fresquinha pela manhã na primavera! Há um bosque onde costumamos ir algumas vezes por mês, quando a lua se torna grande e nos observa mais de perto.

Nesse bosque verde, como a relva fresquinha pela manhã na primavera, fica, bem lá no meio, escondida por entre os arbustos mais frondosos, numa clareira no meio das árvores, a Máquina de Fazer Sons.

Hoje fui lá ouvir o mar.

Agora, que já há ideias novas, já podemos ter a nossa própria máquina de fazer sons. Mais pequena, é certo! Mas posso tê-la em casa. Hoje, depois de ter ido ali ao fundo da rua, no meio do bosque, numa clareira, por entre os arbustos, decidi trazer uma dessas máquinas pequenas de fazer sons. Escolhi o mar.

Trouxe um buzio para casa.

posted by George Cassiel @ 6:43 da tarde  
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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