terça-feira, julho 04, 2006
Diz-se de "O Coração Gasta-se":
No blog de Meg (Sub Rosa):

«"Só o silêncio pode pedir uma palavra inaugural. A pergunta, meu amor, é o pecado, a expulsão do paraíso..."

Onde se pode ler isto e chorar? Extasiar-se. Ficar *mundiado* isto é aceder a um mundo novo, novo mundo. Do qual não se sabe nem o antes e nem o depois?

Aqui neste blog. Corra para pegar o primeiro lugar! Porque "O coração gasta-se".

De um admirável escritor que ama, que é apaixonado pela escrita e sua escritura.E que (também) escreve Cartas.Cartas são, em geral, fragmentos. Não se pode dizer tudo numa carta, então o que resta ao leitor/destinatário é ficar *perdido* . É perder-se entre essas recortadas sendas, presos a essa sedutora composição fragmentária de um possível conjunto que pode ser e é quase tudo:É o escândalo dos sentidos, a descrição e a exaltação dos males da ausência, o caminho percorrido entre a urgência e a errância. O escândalo e o desconcerto. Desejo e paixão. Eito e cilício.

Mas não nos cabe falar diante dessa escrita. Calar-se.É imperioso ler-se. Todas as segundas-feiras. Encontro marcado.!Não esqueçam.Mas enquanto esaperam, leiam todas, todas são uma manifestção do acaso conjurando recusa e exclusão, são Beleza e Graça.»

Paulo José Miranda quebrando silêncios!
posted by George Cassiel @ 12:40 da tarde  
2 Comments:
  • At 10:48 da tarde, Blogger me said…

    sei q é a mesma coisa mas aqui ficou mais bonito.Um belo texto o do quebrador de silêncios.
    abraços Natalia

     
  • At 10:49 da tarde, Blogger me said…

    disse que o texro é bonito e parece que aqui ficou maisbonito.
    Grande escritor

     
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GEORGE CASSIEL

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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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