sexta-feira, junho 23, 2006
Para já, nada


Há dias assim. As palavras são certamente algo que apenas sucedeu no passado. Aguardemos. Não resta mais nada do que a espera. Talvez a memória das palavras venha a produzir algum efeito e a folha branca deixe de me ferir. (e, talvez, este blog venha a ter mais algum post durante o dia de hoje!).
Para já, nada.
posted by George Cassiel @ 9:39 da manhã  
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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