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65/a Feira do Livro de Madrid encerra, hoje, as suas portas com os organizadores e editores a saudarem o seu êxito, não só devido a um aumento de vendas mas também por um público que compra cada vez mais.
O director do certame, Teodoro Sacristan, embora ressalvando que ainda não tem dados definitivos, uma vez que uma empresa está a realizar um estudo sociológico cujas conclusões só serão reveladas na próxima semana, afirmou-se «muito optimista».
Adiantou, no entanto, que a pulsação diária que fez aos expositores mais representativos, desde que começou a feira, «é muito positiva e com vendas superiores ao ano passado».
Esse contacto, permiti-lhe também concluir que o livro mais vendido foram as «Travessuras de uma Menina Má», de Mario Vargas Llosa, autor que autografou exemplares e apresentou o primeiro volume das suas «Obras Completas», no primeiro fim-de-semana do certame.
«Estamos a evitar pedir estatísticas de vendas a cada expositor porque se comunicavam dados que não reflectiam a realidade e, por isso, encomendámos um estudo a uma empresa, mas as percentagens que nos deram até ao momento são muito boas», salientou Sacristan.
A Ciência foi a convidada especial deste certame por se celebrar este ano o centenário da entrega do Prémio Nobel de Fisiologia e Medicina ao médico espanhol Ramón y Cajal.
A Galiza foi este ano a convidada especial desta Feira que começou a 26 de Maio.
No total, nos 17 dias em que decorreu, realizaram-se na Feira do Livro 385 acções culturais, 113 delas dedicadas às crianças e 60 à Ciência.
Este ano, ultrapassaram-se as duas mil empresas participantes.
Um Autor muito procurado foi Antonio Gala, a par com Almudena Grandes, Rosa Montero, Fernando Sánchez Dragó, Luis Eduardo Aute o Ian Gibson - autores que, curiosamente, tinham hoje filas maiores do que os três grandes 'best seller' do mercado neste momento, Ildefonso Falcones, Julia Navarro e Javier Moro. "