segunda-feira, maio 17, 2004 |
Lobos e índios |
Durante a noite tive um sonho estranho. Índios vestidos a rigor, munidos de máquinas de filmar, troavam cuidadosamente tambores em uníssono e cantavam de uma forma que nunca imaginei. Soou-me a uivos de lobos. Chamavam-lhe o presente do vento que, misturado com o troar ritmado e violento do tambor, festeja a vida. |
posted by George Cassiel @ 2:17 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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