quinta-feira, maio 13, 2004 |
Somos mais cruéis do que desumanos (II) |
Que mistério é este que queres criar em torno de ti?! Como se fosses uma refugiada de um mundo insano! Não te escondas por trás de uma cortina de loucura imaginada…
(interrompe)
Pára!
(quase a gritar).
Pára, porque já estou farta da tua sanidade! Pára!
(tapa os ouvidos e recomeça a cantar)
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posted by George Cassiel @ 4:48 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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