sexta-feira, junho 02, 2006
Cecília Meireles
lembrada por FJV:

«Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor./ Outras vezes encontro nuvens espessas./ Avisto crianças que vão para a escola./ Pardais que pulam pelo muro./ Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais./ Borboletas brancas, duas a duas,/ como refletidas no espelho do ar./ Marimbondos que sempre me parecem/ personagens de Lope de Vega./ Às vezes, um galo canta./ Às vezes, um avião passa. [...]» [Cecília Meireles]

E vale a pena ler:
posted by George Cassiel @ 12:05 da tarde  
1 Comments:
  • At 11:17 da tarde, Blogger J. said…

    parabéns!

    vi, por um acaso, que o teu perfil passou de 30 para 31...

     
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GEORGE CASSIEL

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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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