terça-feira, dezembro 07, 2004
Bom exemplo!
"Coimbra dá guarida a escritor perseguido
O escritor dissidente cubano Pedro Marqués de Armas vai ser acolhido em Coimbra, a partir de Janeiro de 2005, ao abrigo da adesão da Câmara Municipal à rede europeia de «Cidade Refúgio».

Marqués Armas e sua família, constituída pela esposa e filha, abandonam a «Cidade Refúgio» de Grosseto, na região da Toscana, Itália, onde foram acolhidos em Junho de 2003, na sequência da perseguição política de que foram alvo pelo regime de Fidel Castro, em Cuba.
O município de Coimbra aderiu em Novembro de 2003 a esta rede - a International Network of Cities of Asylum (INCA) - e o escritor cubano é o primeiro a beneficiar deste estatuto nesta cidade portuguesa.
Ao aderir a esta rede, criada por decisão do Congresso dos Poderes Locais e Regionais da Europa (CPLRE), a autarquia de Coimbra compromete-se a facultar à família do escritor perseguido um apartamento mobiliado, uma bolsa mensal de 1.300 euros, a custear os encargos escolares da filha, bem como a desenvolver diversas acções para a sua boa integração social.
Nascido em Havana a 27 de Outubro de 1965, Pedro Marqués de Armas é médico psiquiatra, escritor, poeta e ensaísta.
Ao longo dos anos 90 esteve ligado, em Cuba, aos movimentos politico-culturais «Paideia» e "Diaspora", e na sequência das posições assumidas começou a ser perseguido pelo regime castrista, e viu vedado o exercício livre da sua actividade de criação intelectual e a profissão de médico-psiquiatra.
É autor das obras poéticas «Fondo de Ojo» (1992) e «Los altos manicómios» (1994) e ainda do ensaio «Fasciculos sobre Lezama Lima» (1994).
A adesão de Coimbra à INCA foi formalizada em Novembro de 2003 aquando da deslocação à cidade do recém falecido filósofo francês Jacques Derrida, que subscreveu o acordo na sua qualidade de vice-presidente do Parlamento Internacional dos Escritores.
"

in Tsf Online (7/12/04)

Cities of Asylum - European Charter
posted by George Cassiel @ 2:39 da tarde  
1 Comments:
  • At 9:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    qualquer dia ainda nos vais tentar convencer que em cuba não há democracia. ai ai ai!!


    jota vermelho

     
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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