terça-feira, outubro 26, 2004 |
Bibliotecas Públicas I |
A discussão começou com um interessante comentário ao post anterior. Foram colocadas algumas questões, que reproduzo, pela pertinência:
"As direcções das bibliotecas perguntam-se sobre os impactos da sua acção na criação de novos leitores?
Escolhem os livros a deter no seu catálogo com este objectivo? Adequam os seus horários a este objectivo?
As bibliotecas que espaço ocupam, na cidade? Mesmo geograficamente?
Quantas vezes são lugares de atracção, ou melhor quantas vezes num ano são as bibliotecas o lugar mais importante da cidade. Se "raptassem" a direcção da biblioteca da tua cidade alguém pagaria o resgate?
Se a biblioteca for dissolvida, com ou sem equívocos, quantas pessoas ficarão à porta a reclamar, haverá greves de fome, manifestações emocionadas?"
Corroborando o final desse comentário, reafirmo a mesma questão final:
a biblioteca ocupa um lugar na nossa cidade? ou não ocupa lugar nenhum?
Alea jacta est |
posted by George Cassiel @ 6:34 da tarde |
|
|
|
GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
_________________
"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
|
|
|