terça-feira, outubro 26, 2004 |
Contos e sonhos |
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posted by George Cassiel @ 3:38 da tarde |
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1 Comments: |
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A partilha, o dar absolutamente, sem condições, dar tudo, como se pudéssemos dotar o coração de uma torneira e abri-la. Esse gesto quase pornográfico de nos darmos um ao outro, ou melhor uma aos outros que são só um, é um gesto muito, muito delicioso. Considero até que seja o melhor dos gestos, deste movimento total que é viver. Obrigada por me deixares, por me deixarem, dar-me assim... tanto.
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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A partilha, o dar absolutamente, sem condições, dar tudo, como se pudéssemos dotar o coração de uma torneira e abri-la.
Esse gesto quase pornográfico de nos darmos um ao outro, ou melhor uma aos outros que são só um, é um gesto muito, muito delicioso.
Considero até que seja o melhor dos gestos, deste movimento total que é viver.
Obrigada por me deixares, por me deixarem, dar-me assim... tanto.