quinta-feira, maio 13, 2004 |
Somos mais cruéis do que desumanos. |
Somos mais cruéis que desumanos. Somos a Besta. O anticristo. Somos todos a Morte…
o frio saltitante da morte.
(deita-se no chão)
Sacrificamo-nos a nós próprios, como se nos oferecesse-mos a um deus menor do Olimpo. Sacrificamos a simplicidade honesta da existência. Transformamo-nos e transformamos o mundo num palco de regras e limitações. Somos o nosso próprio carcereiros!
A morte de nós mesmos.
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posted by George Cassiel @ 4:47 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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