segunda-feira, julho 10, 2006
"Intervalo na literatura"... diz Francisco José Viegas

in Diário Digital:
Livros: Francisco José Viegas lança guia da cerveja

"Branca ou preta, leve ou encorpada, a cerveja é um mundo tão diverso como a ONU e quem quiser saboreá-lo dispõe agora de um guia, escrito pelo romancista Francisco José Viegas.
«Dizer que a cerveja é toda igual é um caso de manifesta ignorância e de comprovada má fé. Cada cerveja exige uma circunstancia e cada momento selecciona uma cerveja determinada», afirma o autor de «99 Cervejas+1 ou Como não Morrer de Sede no Inferno».
Em declarações a Agência Lusa, Francisco José Viegas realçou também que «a cerveja está ligada ao mundo do prazer e ao convívio» e ao contrário do que ainda se pensa em Portugal, «não é uma espécie de refrigerante com uma certa percentagem de álcool».
O livro, o primeiro desde que o autor ganhou o Grande Prémio de Romance e Novela da APE (Associação Portuguesa de Escritores), há cerca de um mês, será lançado dia 19 de Julho na Cervejaria Trindade, em Lisboa.
Segundo o autor, trata-se do primeiro guia do género publicado em Portugal, um país tradicionalmente vinícola, e assenta nas crónicas que ele publicou há alguns anos na revista Grande Reportagem.
Francisco José Viegas descreve com minúcia e «muito prazer» o sabor de cem cervejas de mais de vinte países, desde a Argentina ao Japão.
Mais de metade são europeias, nomeadamente de Portugal, Alemanha, Ingla terra, Bélgica e Republica Checa, mas há também marcas do Brasil, Índia, Sri Lanka, Cuba, México, Canadá, Estados Unidos, Israel, Austrália, Cabo Verde e Moçambique. Depois deste guia, Francisco José Viegas está já a preparar uma segunda versão, para lançar em 2007, «com 400 a 500 cervejas», incluindo algumas sem álcool, e que, na sua opinião, «também são muitas boas».
«Isto não tem nada a ver com literatura. Gosto de cerveja e escrever sobre cerveja faz parte do lado festivo da vida que é preciso preservar», disse. "

Diário Digital / Lusa
posted by George Cassiel @ 12:37 da tarde  
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira. Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto." Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)

«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera» Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

 
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