quinta-feira, março 02, 2006 |
Justiça Norte-Americana obrigada a ler maus livros! |
Dan Brown acusado de plágio Processo do “Código Da Vinci” suspenso para dar tempo ao juiz de ler livros implicados 01.03.2006 - 18h52 AFP, PUBLICO.PT
O processo do best-seller “Código Da Vinci” foi suspenso até à próxima terça-feira para dar tempo ao juiz de ler os livros implicados. O escritor Dan Brown começou a ser julgado em Londres a 27 de Fevereiro por se ter alegadamente apropriado do tema central de “O Sangue Sagrado e o Santo Graal”.
O processo deverá durar no total três semanas.
Richard Leigh e Michael Baigent estão a processar a editora britânica de Dan Brown, Random House, por ter plagiado “toda a arquitectura” da investigação que desenvolveram no seu livro de não-ficção “The Holy Blood and the Holy Graal” (“O Sangue Sagrado e o Santo Graal”), de 1982.
“O Código Da Vinci”, que vendeu mais de 36 milhões de cópias em todo o mundo e foi traduzido em 44 línguas, foi alvo de polémica desde a sua publicação em 2003. O Vaticano chegou mesmo a incluir a obra na lista das obras literárias a "não ler nem comprar", acusando-a de ser um "castelo de mentiras".
No centro da polémica está a filha de Jesus, que terá nascido de uma união com Maria Madalena, e a sua descendência. Segundo a obra de Dan Brown, a Igreja Católica tentou por todos os meios, ao longo da História, esconder essa verdade, no sentido de preservar o carácter divino de Jesus. De acordo com Baigent e Leigh, o fio condutor da história faz parte do “tema central” da sua obra e foi roubada por Brown, violando, assim, os direitos de autor. |
posted by George Cassiel @ 2:50 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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