terça-feira, junho 01, 2004 |
o outro lado |
entrei, do outro lado do mundo, para o ver rodar.
passei como a Alice, mas sem um espelho. Optei pela máquina de barbear! Fui literalmente engolido por uma Phillips, para ver o mundo do avesso.
É claro que o espelho estava lá - só faço a barba com um espelho!, não vá deixar pêlos indesejados.
Deixei-me corromper pelo avesso do mundo e ver tudo de pernas para o ar. De pernas para o ar, não! Do avesso, mesmo. É difícil de imaginar, mas é mais ou menos assim:
mudei de nome para Leissac Egroeg
passei a viver numa Asac
em lagutrop!
mas, nem do avesso consegui encontrar o Ministro da Cultura... nem o Ortsinim ad Arutluc!
Regressei.
Estava tudo na mesma. |
posted by George Cassiel @ 3:51 da tarde |
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GEORGE CASSIEL
Um blog sobre literatura, autores, ideias e criação.
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"Este era un cuco que traballou durante trinta anos nun reloxo. Cando lle
chegou a hora da xubilación, o cuco regresou ao bosque de onde partira.
Farto de cantar as horas, as medias e os cuartos, no bosque unicamente
cantaba unha vez ao ano: a primavera en punto."
Carlos López, Minimaladas (Premio Merlín 2007)
«Dedico estas histórias aos camponeses que não abandonaram a terra, para encher os nossos olhos de flores na primavera»
Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas |
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